Brasile: Aumentano hiv+ tra 20 e 29 anni

Da Gex Dom 6 Feb - 11:27

Continuano ad aumentare i casi di Hiv+ nella fascia 20 - 29 anni in Brasile.

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06/02/2011 06:00:19
Maior incidência de HIV está entre jovens de 20 a 29 anos
Atualmente 1.149 pessoas convivem com a doença na cidade Ant
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M.S contraiu o vírus há 28 anos, através de drogas injetáveis - Foto: Ricardo Prado

Balanço parcial da Vigilância Epidemiológica aponta que Marília registrou até outubro de 2010, 34 novos casos de HIV. O relatório completo e números de mortes em decorrência da doença será consolidado apenas em março.

Em 2009 foram registrados 60 novos infectados e 14 mortes. Atualmente 1.149 pessoas são portadores do vírus na cidade. Desde 1985 foram registrados 1.584 casos e 435 mortes. Do total de casos registrados, 69% são homens e 31% mulheres. A maior incidência, 36%, está na faixa etária de 20 a 29 anos.

Existem dois serviços que acompanham usuários portadores do vírus HIV: um municipal - serviço de assistência especializada (SAE) e outro vinculado a Faculdade de Medicina, o Ambulatório Mario Covas. Nestes locais é realizado acompanhamento ambulatorial por equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos, assistente social, além de equipe de apoio.

A conscientização é promovida nas unidades de saúde onde existe equipe de redução de danos que desenvolve atividades de prevenção com indivíduos vulneráveis. Ações preventivas também são realizadas em 25 escolas públicas estaduais, com foco nos adolescentes e jovens.

Entre os dias 16 de novembro e 3 de dezembro de 2010 o Município participou da campanha “Fique Sabendo”, para incentivar o diagnóstico precoce da doença. Os 11 postos itinerantes realizaram 1.436 testes. Dentre estes foram encontrados três testes positivos.

Paciente é exemplo de superação

O tratamento com coquetel duas vezes ao dia e acompanhamento psicológico permite que o aposentado M.S, 43, tenha uma vida normal. Apesar de não trabalhar por problemas de mobilidade o aposentado realiza um trabalho de conscientização nas escolas da cidade. “Conto minha história de vida para que os jovens não caiam no mesmo erro”, diz.

Ele contraiu o vírus há 28 anos, por meio de drogas injetáveis. “Fui usuário de drogas e alcoólatra durante 30 anos, a vida me ensinou com muitos erros. Perdi minha esposa por conta da doença e hoje minha filha de 21 anos também tem HIV”, conta.

Há um ano o aposentado se casou novamente. “Minha mulher não tem AIDS e tomamos todos os cuidados. O preconceito ainda é grande, mas uso minha experiência como exemplo para os outros” afirma.